sábado, 13 de abril de 2013

Universidade Lusófona e a discriminação


Nos tempos que correm é cada vez mais frequente o grande problema das escolas ser a discriminação, simplesmente pelo facto de considerar que certas pessoas não têm características para ter os mesmos direitos que os outros têm. O tipo de discriminação mais frequente é o racismo, sendo esta a perspectiva que afirma que uma pessoa, por ter determinada cor, religião ou cultura, não possa ter as regalias que toda a gente tem.
 Na Universidade Lusófona existem bastantes alunos de várias nacionalidades, mas na sua maioria, pertencentes aos PALOP, países africanos de língua oficial portuguesa.
Foram entrevistadas duas alunas do curso de direito, de modo a saber se tiveram problemas de integração ou se o ambiente da faculdade as agrada.
Solange Fernandes, de nacionalidade Guineense, está neste estabelecimento de ensino há precisamente quatro anos, no final do seu curso, e diz que nunca sentiu qualquer tipo de razão de queixa a nível de discriminação, gosta bastante do ambiente e dá-se bem com todos os seus colegas, dizendo também que mais tarde ambiciona trabalhar na Inglaterra ou talvez França.
Marina Cruz, residente em Portugal desde que nasceu, mais precisamente da Margem Sul, e com os seus pais originários de Cabo Verde, confessa que também nunca foi alvo de qualquer gozo e que o ambiente lhe é bastante indiferente, tendo como objectivo, um dia mais tarde, vir a trabalhar em África, onde poderá regressar às suas origens.

Catarina Carvalho

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